Prefeitura de Campo Grande fecha no vermelho pelo segundo ano consecutivo

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Na prestação de contas das receitas do Executivo da Capital, as despesas ultrapassaram, pelo segundo ano consecutivo, a arrecadação do município. Em 2022, as receitas de todas as fontes arrecadadas somaram mais de R$ 5,3 bilhões em comparação com as despesas que ultrapassaram os R$ 5,5 bilhões.  

O aumento da arrecadação, atingiu 13,78%, em comparação a 2021, com um total de R$ 5.318.842.450,43 bilhões, entretanto as despesas somaram R$ 5.551.643.165,59 bilhões. Ou seja, no ano, o déficit do Executivo foram mais de R$ 232 milhões.

Em 2021, apesar dos números da arrecadação terem sido menores, totalizando mais de R$ 4,6 bilhões arrecadados, as despesas também ultrapassaram os R$ 96 milhões.

Atualmente, conforme a secretária de finanças e planejamento da Prefeitura, Márcia Helena Hokamaos gastos com pessoal consomem 57,02% dos recursos da Prefeitura – o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal é de 51,30%. 

Em audiência pública convocada pela Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal, também foram apresentados os números de arrecadados do Tesouro, que somou mais de R$ 2,3 bilhões, mas também ficou abaixo das despesas no período que ultrapassaram os R$ 2,6 bilhões.

Comparando com o ano anterior, a situação se repetiu também com a arrecadação do Tesouro que chegou a mais de R$ 2,1 bilhões e as despesas ultrapassaram os R$ 2,2 bilhões.

A secretária apontou um crescimento nas receitas, mas com as despesas acima do arrecadado não há o que comemorar, em meio aos diversos problemas que a Capital vem enfrentando. 

Foram pouco mais de quatro meses, entre reuniões adiadas, discussões e paralisação, para os professores municipais conseguirem um acordo com a chefe do Executivo, Adriane Lopes (Patriota), para o reajuste salarial de 10,39%, que só veio em 2023. 

No último levantamento do Correio do Estado, há 23 obras paradas em Campo Grande, nos setores de infraestrutura, saúde, transporte e lazer.

Este número aumenta quando são adicionadas as construções inacabadas da educação, que são 13.

Com destaque para a obra de revitalização e controle de enchente do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, e a obra de controle de erosão em frente ao Presídio da Gameleira seguem paradas.

Em junho do ano passado, o ex-secretário da Sisep, Rudi Fiorese, informou que a obra da Ernesto Geisel deveria ser relicitada ainda em 2022.

No entanto, o processo ainda não foi iniciado. Além dessas, as obras de pavimentação do Bairro Nova Lima, que foram divididas em etapas, também estão paralisadas.

Fonte: Correio do Estado – Por Bianka Macário – Foto: Gerson Oliveira

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