
Variante XEC da Covid-19: O que muda nos sintomas da cepa que chegou ao Brasil
As agências de saúde pública em toda a Europa estão alertando sobre a disseminação alarmante de uma nova cepa da Covid que está ameaçando os países do continente.
Chamada de variante XEC, o vírus já foi detectado em pelo menos 11 países europeus. Mas a ameaça já parece ser global: a nova linhagem foi identificada no Canadá, Estados Unidos e agora Brasil, mais especificamente, em três estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Infecção confirmada em toda a Europa – Na Europa, a variante XEC também foi confirmada na Eslovênia, Bélgica, Países Baixos, França, Itália, Suécia, Irlanda, Espanha e Reino Unido, de acordo com o site de surtos Scripps Research’s Outbreaks -Propagação Global.
Em outros lugares, a variante XEC foi identificada em Taiwan, Israel, Canadá e Estados Unidos.
Brasil – A variante XEC foi encontrada pela primeira vez no Brasil pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras de dois pacientes diagnosticados com Covid-19 em setembro/24. Já infectou pessoas em três estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Enquanto os cientistas estão trabalhando arduamente para entender mais sobre essa última mutação da Covid, as populações estão sendo solicitadas a fazerem o teste e tomarem vacinas. Mas o quão preocupados devemos estar com essa variante?
Como a XEC é disseminada? – A XEC é transmitida exatamente da mesma maneira que a Covid-19, pela boca ou nariz de uma pessoa infectada em pequenas partículas líquidas quando ela tosse, espirra, fala, canta ou respira.
Medos de uma cepa dominante – Cientistas temem que, com essa disseminação global, a XEC se torne em breve a cepa dominante da doença, causando mais uma pandemia viral no mundo.
Forma híbrida – A variante XEC é um híbrido das subvariantes ômicron anteriores KS.1.1 e KP.3.3, atualmente dominantes na Europa.
Definidas para se espalhar durante o período de inverno europeu, no entanto, as mutações da XEC podem ajudar a espalhar o vírus mais facilmente no outono e inverno (do Hemisfério Norte), a partir já de 22 de setembro infectando populações.
A nova cepa está presente em vários pacientes na União Europeia, América do Norte, América do Sul e Ásia, de acordo com analistas de dados da Covid.
XEC “está apenas começando” – Em declarações ao Los Angeles Times, o Dr. Eric Topol, diretor do Scripps Research Translational Institute, alertou que a XEC “está apenas começando no mundo e aqui”. Embora o Dr. Topol também tenha previsto que a disseminação da XEC levaria muitas semanas, talvez vários meses, para se consolidar.
“A XEC está definitivamente assumindo o comando. Essa parece ser a próxima variante”, acrescentou o especialista. “Mas está a meses de chegar a níveis altos”.
Situação não crítica – A análise do Dr. Topol é confirmada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). Em uma declaração, o ECDC anunciou que a XEC ainda não atende aos critérios para se tornar uma variante de preocupação ou interesse para autoridades de saúde pública.
Sintomas de XEC – A cepa XEC apresenta sintomas semelhantes aos de outras variantes da Covid. Tosse ou dor de garganta geralmente são os primeiros indicadores de que uma pessoa contraiu o vírus. Uma febre alta também pode ser indicativa do início da XEC, além de dores de cabeça, dores nos membros e dores musculares são frequentemente sintomas de uma pessoa que contraiu XEC. Outros sinais de XEC podem incluir fadiga, falta de ar, perda do paladar e do olfato.
XEC monitorada de perto – Assim como acontece com qualquer nova cepa de coronavírus, a Ômicron por exemplo, a variante XEC está sendo monitorada de perto para entender melhor seus sintomas.
Mais contagiosa – Um fato que pode ser preocupante é a descoberta de que a XEC é mais contagiosa do que as cepas anteriores, de acordo com uma pesquisa realizada no Instituto de Genética do University College de Londres.
Fonte: MSN/Saúde – Foto: Reprodução
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