Após cassação de Rafael Tavares, Paulo Duarte é novo deputado de MS

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Após a cassação de Rafael Tavares (PRTB), por abuso de poder e fraude nas eleições de 2022, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) apresentou na tarde de hoje (1), Paulo Duarte (PRTB) como novo deputado estadual de Mato Grosso do Sul.  

A diplomação ocorreu após a retotalização dos votos nas últimas eleições estaduais. Paulo Duarte retorna à Assembleia Legislativa para o seu 4º mandato.  

O novo deputado estadual recebeu as escrituras diretamente nas mãos do diretor do TRE-MS, o Desembargador Paschoal Carmello Leandro, que esteve presente na cerimônia. 

Durante a diplomação, o deputado relatou o alerta sobre respeito às regras eleitorais e o cumprimento de cotas pelos partidos.  

“Isso não aconteceu somente em Mato Grosso do Sul, mas no Brasil inteiro. Por isso é bom ressaltar a todos os partidos, inclusive ao meu, que teve gente cassada por conta disso. O que aconteceu não tem política e nem partido e sim uma regra que precisa ser cumprida”, expressou o deputado.  

Cassação por fraude na cota de gênero nas eleições de 2022

No último dia 26 de fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comunicou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), sobre a apelação rejeitada pelo deputado estadual Rafael Tavares, do PRTB.

Decisão da corte máxima eleitoral confirmou a cassação de Tavares, que já havia sido decidida pela corte eleitoral de MS, o TRE.

O deputado em questão perdeu o mandato por abuso de poder e fraude na cota de gênero nas eleições de 2022. Tavares tinha sido eleito pela primeira vez.

No lugar do então deputado do PRTB, a ALMS deve diplomar “de imediato”, conforme determinou o TSE, o ex-deputado estadual Paulo Duarte, do PSB, que era o primeiro suplente.

O decidido em questão entra para a história do parlamento estadual, em atividade desde 1979, há 45 anos.

O TSE definiu o processo que motivou a cassação no dia 6 deste mês.

De acordo com o ministro Raul Araújo Filho, que foi relator do Recurso Ordinário Eleitoral número 0601822-64.2022.6.12.0000, impetrado pelo PRTB, ficou comprovado que o partido de Tavares lançou duas candidatas fictícias para cumprir o porcentual de 30% previsto em lei para mulheres e que teve anulados os votos recebidos para o cargo de deputado estadual.

Fonte: CorreiodoEstado – Por JOÃO GABRIEL VILALBAColaborou Celso Bejarano – Foto: Luciana Nassar/Alems

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