MS vai declarar estado de emergência e intensificar prevenção à gripe aviária

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O Governo de Mato Grosso do Sul deve publicar nos próximos dias um decreto declarando Estado de Emergência Zoosanitária e intensificando as ações visando impedir a entrada de aves contaminadas com a gripe aviária em MS.

A decisão foi tomada após reunião dos secretários estaduais de Agricultura com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, que está em missão comercial à Europa e Ásia. A reunião foi realizada por meio virtual. O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), participou representando Mato Grosso do Sul.

“Nós já temos um decreto de alerta zoossanitário e estamos com ações preventivas efetivas nas fronteiras. O ministro pediu que seja transformado em Estado de Emergência porque está muito preocupado com o enorme prejuízo que pode representar ao país se essa doença chegar a uma granja de aves. Serão liberados mais R$ 200 milhões em nível nacional para ações de prevenção, Mato Grosso do Sul deve receber R$ 2 ou R$ 3 milhões, que usaremos para aumentar as estruturas das barreiras, pagar diárias, intensificar a prevenção”, afirmou Verruck.

Segundo nota distribuída nesta quinta-feira, 20, pela assessoria de comunicação da Semadesc, o decreto de Alerta Zoossanitário está em vigor desde o dia 2 de junho, quando também foi instituído o Sistema de Monitoramento, Avisos e Ações para fins de prevenção à ocorrência da influenza aviária H5N1 em Mato Grosso do Sul. Não há registro de contaminação nem de aves silvestres com a influenza aviária no Estado.

O monitoramento é coordenado pelo GEASE/MS (Grupo Especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades Emergenciais ou Exóticas de Mato Grosso do Sul). Entre as atribuições desse organismo estão a mensuração e acompanhamento diário das informações estratégicas em saúde, especialmente acerca da velocidade de propagação da influenza aviária HSNI em território nacional e internacional; estabelecimento de fatores de riscos, proposição de estratégias de vigilância ativas e passivas; levantamento de condições e de necessidades de insumos para prevenção e aplicação de plano de contingência específico a ser definido, e na edição de boletins informativos quinzenais.

Fonte:

CampoGrandeNews – Por José Roberto dos Santos – Foto: Granja de avicultura de postura em propriedade rural brasileira; barreiras sanitárias querem prevenir entrada do vírus da infuenza aviária. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

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