
Roberto Jefferson tem nova prisão decretada por ‘confronto de guerra’ contra PF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, converteu em preventiva a prisão em flagrante do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que disparou 50 tiros de fuzil e arremessou três granadas contra policiais federais no domingo, 23.
Pesou na decisão do ministro, assinada nesta quinta-feira, 27, o farto arsenal bélico – 7,6 mil munições pesadas – encontrado na residência do petebista em Levy Gasparian, no interior do Rio.
Segundo Alexandre, Jefferson, ‘ao desobedecer ordem judicial, iniciou um verdadeiro confronto de guerra’ contra a PF, ferindo efetivamente dois policiais federais – o delegado Marcelo André Coster Villela e a agente federal Karina Lino Miranda.
Segundo Alexandre, a conduta de Jefferson ao atacar os PFs, somada ao arsenal apreendido na casa do petebista, ‘revela a necessidade da custódia preventiva’.
Além disso, o ministro ponderou que provas da diligência de domingo, 23, ‘revelam gravíssimo cenário de violência’ praticado por Jefferson.
“Como se vê, a manutenção da restrição da liberdade do preso, com a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, é a única medida capaz de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal”, ressaltou.
A suspeita é que Jefferson tenha recebido armamento – fuzil, pistolas e granadas – em sua casa enquanto cumpria regime de prisão domiciliar.
Há pouco mais de dois meses, em agosto, a Polícia Federal fez buscas contra o petebista e não encontrou nenhuma arma.
“A mera posse, ainda que em sua residência, de um verdadeiro arsenal militar, covardemente utilizado contra uma equipe da Polícia Federal, se revela ainda mais grave pois, em decisão de 23 de agosto de 2021, foi determinada a suspensão de todos os portes de arma em nome do preso, com notificação da Polícia Federal e do Exército Brasileiro”, ressaltou.
Alexandre considerou tal situação ‘gravíssima’ e viu ‘severos indícios’ de que Jefferson, enquanto estava preso por ordem do STF, ‘ocultou as armas que possuía e, posteriormente, montou o arsenal bélico’ descrito pela Polícia Federal.
Fonte: Correio do Estado – Por Estadão Conteúdo – Foto: A avaliação do ministro é que tal cenário ‘revela o risco à ordem pública em caso de soltura’ de Jefferson – Divulgação
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