Cheque tem grande relevância no mercado, apesar de se tornar obsoleto

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O sucesso desde a sua estreia há dois anos atrás, em outubro de 2020, consagrou as transferências instantâneas (Pix) como uma das principais formas de pagamento no Brasil. O serviço já faz parte do repertório cultural brasileiro, estando presente em músicas e memes virais na Internet.

Mas mesmo com a rápida popularização da forma de pagamento, o uso do cheque continua forte no Brasil. Hoje, estima-se que sejam compensadas mais de 200 milhões de folhas e cheques para fins de pagamento dos vencimentos do mês (salário) ou, até mesmo, pagamento parcelado de uma dívida.

A ferramenta Pix funciona 24 horas, sete dias por semana, entre instituições financeiras. As transferências são feitas por meio de uma chave que deve ser cadastrada.

Apesar do advento do Pix ter ajudado a diminuir a demanda de compensações, a forma de pagamento por cheque ainda é muito comum em municípios menores e afastados em zonas rurais, onde o agronegócio é muito presente.

Os cheques ainda são uma forma de pagamento relevante para o país, principalmente em locais onde o acesso à internet é difícil e intermitente, mas com o avanço e a melhora da rede móvel, o recurso ainda tende a ficar obsoleto, segundo Walter Faria, diretor da Fabraban.

Alguns comerciantes, por exemplo, ainda pedem o cheque. Eles ainda endossam o cheque e o repassam, funcionando como se fosse um crédito”.

Joelson Sampaio, professor da FGV, aponta que o cheque é um excelente meio de planejamento e programação de pagamentos.

“Isso os ajuda no controle financeiro de seus negócios. Isso ajuda a explicar o porquê de o cheque ainda ser muito utilizado, apesar do avanço dos cartões e do Pix”, diz ele.

Fonte: The Capitalist – Por Bruna Machado – Foto: Reprodução

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