Gaeco deflagra operação para identificar e desarticular integrantes do PCC em MS

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Com o objetivo de identificar e desarticular integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), nesta segunda-feira (18), o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou a Operação Sintonia com 67 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão.  

Os mandados são destinados às prisões, buscas e apreensões nas cidades de Campo Grande, Dourados, Amambai, Bela Vista, Corguinho, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina e Rochedo.

A operação foi deflagrada com o apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Conforme as investigações do GAECO em conjunto com MPMS, os integrantes do PCC têm atuado do interior do sistema prisional. Muitos deles já são condenados por integrarem organização criminosa.  

Desse modo, os aprisionados mantinham-se em sintonia com faccionados em liberdade.  

Para tanto, recorriam a comunicações telefônicas, com o fim de autorizar, gerenciar, coordenar e praticar supostos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, roubo, sequestros e homicídios no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul.

Segundo o GAECO, foram identificadas as práticas de diversos crimes relacionados à estrutura financeira e orgânica do PCC.

Conforme investigado, as condutas diziam respeito à movimentação criminosa da facção para angariar capital ilícito, bem como punir e manter a disciplina de integrantes que não seguiam as diretrizes da organização criminosa.  

Entre as tais diretrizes estava a regra de não deixar de quitar débitos com a comercialização de drogas ou arrecadação das “rifas” – espécie de loteria do crime.

Saiba mais  

O PCC é uma das maiores organizações criminosas do Brasil. A facção atua principalmente em São Paulo, mas também está presente em todos os estados brasileiros, além de países próximos como Paraguai, Bolívia, Colômbia e Venezuela.  

Estima-se que o PCC tenha 29,4 mil membros em 22 dos 27 estados brasileiros, espalhando-se por outros países vizinhos.  

Apenas em São Paulo a facção possui mais de 8 mil membros e está presente em 90% dos presídios paulistas, faturando cerca de 120 milhões de reais por ano.

Fonte: Correio do Estado – Por Valesca Consolaro – Foto: Reprodução

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