Maior carro do mundo tem 26 rodas, heliponto e pode levar até 75 pessoas
Manobrar carros grandes como um Mercedes-Benz GLS pode não ser das tarefas mais fáceis. Só que os 5,2 metros do SUV alemão fazem ele parecer um subcompacto diante do American Dream (Sonho Americano, na tradução livre), o maior carro do mundo, que teve o título concedido na última quarta-feira (9) pelo Guinness Book.
O Sonho Americano foi construído em 1986, usando como base um Cadillac Eldorado de 1976. Depois de conquistar o recorde anterior, de 30,5 metros de comprimento, o carro ficou anos abandonado em um terreno em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
Foi quando a equipe de Michael Manning resolveu recuperar o gigante e colocá-lo de volta no livro dos recordes. Ao esticar a carroceria para 30,54 metros, o objetivo foi concluído.
Como comparação, esse comprimento é maior do que a medida de um caminhão bitrem de nove eixos. É também o equivalente a uma fila de oito Renault Kwid, sete Chevrolet Onix e quase seis unidades do Mercedes GLS citado no início do texto.
Os números superlativos vão além. São 26 conjuntos de rodas e pneus – dois ficam na parte interna e são direcionais, para tornar as manobras menos complicadas. O carro foi construído em duas seções, unidas no meio por uma dobradiça para fazer curvas apertadas. Há um motor em cada extremidade. Assim, ele pode ser guiado em ambos os sentidos.
Com mais de 30 metros, o Sonho Americano pode acomodar mais de 75 pessoas. E há diversão para todas. A lista de atrativos inclui piscina com trampolim, banheira Jacuzzi e campo de minigolfe.
Se chegar até a limusine é um problema, há um heliponto, montado diretamente na estrutura do veículo, e que suporta até 2,2 toneladas. Piscina e minicampo de golfe são atrativos do carro.
Todo o trabalho de restauração levou três anos e consumiu US$ 250 mil (R$ 1,25 milhão, na conversão do dia). Apesar de conseguir aproveitar parte da estrutura, várias peças tiveram que ser substituídas.
“Foi muito difícil encontrar um teto de Oldsmobile Vista Cruiser à venda, mas aconteceu de eu encontrar alguém que teve o teto cortado e guardado por 30 anos que estava disposto a se desfazer dele”, contou Manning ao Guinness.
Apesar de ter feito a restauração, o Sonho Americano não pertence mais a Manning. Ele chegou a comprar o carro e tinha o projeto de restauração, mas não conseguiu os recursos necessários.
“Encontrei o carro pela primeira vez em uma feira de automóveis em Nova Jersey e era um lixo. Estava coberto de pichações, as janelas estavam quebradas, os pneus estavam vazios, mas eu me apaixonei mesmo assim. Eu disse: ‘Vou pegar este carro e vou trazê-lo de volta e restaurá-lo’”, contou.
Fonte: Autoesporte – Por André Paixão – Foto: Reprodução/Guinness
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