
Aquário do Pantanal vira ‘Bioparque Pantanal’ e foi inaugurado nesta segunda-feira (28) na Capital
Após 11 anos de muita polêmica ao custo total de cerca de R$ 230 milhões de reais, o Aquário do Pantanal, que agora terá o nome de “Bioparque Pantanal”, foi inaugurado nesta segunda-feira (28), em Campo Grande.
O agora Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento, de acordo com o secretário de infraestrutura, Eduardo Riedel, foi um grande desafio no ponto de vista da gestão de obras e empreendimento.
O secretário, fez questão de ressaltar, que a proposta atual do Bioparque tem uma dimensão ainda maior, que vai além do turismo.
Conforme divulgado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, de início, as portas serão abertas para a visitação apenas de alunos de escolas públicas.
A abertura para a população em geral será a partir do mês de Maio. A data será definida e, posteriormente, divulgada.
Em entrevista, o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, pontuou a função do Aquário no Mato Grosso do Sul: “atender a população, atrair turistas, gerar conhecimento científico e trabalhar educação ambiental com as crianças”.
A obra – A construção do Centro de Pesquisas e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira – até então ‘Aquário do Pantanal’ – teve início em 14 de abril de 2011, quando André Puccinelli (MDB) era governador do Estado. O projeto original previa a conclusão do empreendimento por R$ 84 milhões. Após sete anos em obras, o Aquário foi alvo da operação Lama Asfáltica, que apura desvio de dinheiro do projeto, e foi paralisada pela Justiça por problemas com as construtoras responsáveis, o custo já passava de R$ 200 milhões. Anos depois, após muita polêmica a obra foi retomada com autorização da justiça.
Com a expectativa de unir cultura, turismo e conhecimento, o maior complexo de água doce do mundo, o Bioparque Pantanal, foi entregue a população de Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (28). O parque das Nações Indígenas passa a abrigar o maior aquário de água doce do mundo, com quase 5 milhões de litros de água.
As visitações do público em geral terão início no dia 1º de maio e os primeiros 30 dias após a inauguração serão de treinamento para a equipe do Bioparque, com agendas internas e institucionais. A visitação será gratuita até o último dia do ano e a capacidade diária será de 300 pessoas, 150 pela manhã e 150 à tarde.
Passeio
O principal atrativo do Bioparque Pantanal é o circuito que forma o maior aquário de água doce do mundo, onde o visitante terá contato com as principais espécies de peixes do Pantanal e dos 5 continentes. A cenografia dos 33 tanques é de autoria do artista plástico, cenógrafo e ambientalista, Roberto Alves Gallo, que reproduz os ambientes de forma fiel.
Os animais típicos do Pantanal como jacarés, sucuris e vários peixes compõe o ambiente aberto ao público. Uma passarela ainda na área externa conduz ao mirante de contemplação de aves e outros animais em seu habitat natural, o Parque das Nações Indígenas.
Além da visitação, o Bioparque vai oferecer uma experiência que une educação, pesquisa e conservação, promovendo projetos de pesquisa e conservação de espécies, valorizando o bem-estar dos animais e orientando seus visitantes pela educação ambiental.
Visitas
O local é considerado o maior laboratório de peixes pantaneiros do mundo, com 150 tanques ativos que abrigam 230 espécies de peixes neotropicais, 135 espécies pantaneiras, além de 55 da Amazônia, 14 espécies africanas e outras da Oceania, Ásia e da América Central.
A diretora do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, comentou que a visitação aberta ao público terá início de forma gratuita e será usada como treinamento.
“Está sendo elaborada uma plataforma por onde a população poderá se cadastrar para visitar o Bioparque. Serão visitas guiadas, segmentadas. A visita será feita com um guia-chefe e dez condutores, as pessoas vão se cadastrar e será emitido um voucher com dia e horário da visita”.
Fonte: Noticidade/Redação – Jornal do Estado – Foto: Ascom – Governo de MS
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