Anatel autoriza Starlink, do empresário Elon Musk, a oferecer internet via satélite no Brasil

Read Time:1 Minute, 42 Second

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu nesta sexta-feira (28) o direito de exploração de satélite estrangeiro não-geoestacionário de baixa órbita para a Starlink, sistema de satélites da empresa SpaceX, do empresário Elon Musk.

Com isso, a empresa de Musk vai poder oferecer seu serviço de satélite em todo o território brasileiro. O direito de exploração vai até 2027.

Já a oferta final de banda larga aos consumidores, segundo a Anatel, poderá ser realizada por empresa autorizada que contratar capacidade da rede de satélites, ou caso o próprio grupo econômico obtenha autorização para ingressar nesse mercado, o que já tinha acontecido no ano passado.

“É do interesse da empresa o provimento do acesso à internet para cliente distribuídos em todo o território brasileiro, o que certamente será bastante oportuno para escolas, hospitais e outros estabelecimentos localizados em áreas rurais e remotas”, afirmou o conselheiro e presidente interino da agência, Emmanoel Campelo.

Inicialmente, a agência avaliou a possibilidade de conceder o direito de exploração até 2033, mas decidiu reduzir para 2027 diante do “caráter pioneiro” do empreendimento e de possíveis impactos não previstos.

A Sartlink não terá direito à proteção, ou seja, não poderá reclamar em caso de interferência de outros serviços. Isso deverá estar explicito no contrato de fornecimento do serviço.

Desejo do governo

A concessão do direito de exploração à Starlink era um desejo do governo brasileiro. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, se reuniu em novembro do ano passado com Elon Musk para discutir uma possível parceria com o governo brasileiro.

A intenção do governo é usar os satélites das empresas de Musk para levar internet de alta velocidade para a região amazônica, conectando escolas, unidades de saúde e comunidades indígenas em áreas remotas, onde é mais difícil chegar internet por fibra óptica, por exemplo.

A tecnologia poderia ser usada ainda, segundo o Ministério das Comunicações, para preservação da floresta amazônica através do monitoramento, via satélite, de desmatamentos ilegais e de incêndios.

Fonte: g1 – Por Jessica Sant’ana, g1 — Brasília – Foto: Divulgação

About Post Author

RV

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Average Rating

5 Star
0%
4 Star
0%
3 Star
0%
2 Star
0%
1 Star
0%

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Previous post <strong>Governo brasileiro intervém para acabar com fila de caminhoneiros retidos na fronteira entre Chile e Argentina</strong>
Next post Covid-19: afastamento de até 10 dias do trabalho presencial não exige atestado médico
Close