
Bolsonaro chega de surpresa ao Mercadão de Campo Grande, come pastel com tubaína e faz jogo em Lotérica
O presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou o protocolo na manhã desta segunda-feira (13): ao viabilizar de seguir para Carmelo Peralta, município paraguaio vizinho de Porto Murtinho, cidade sul-mato-grossense, ele desviou o trajeto e foi parar no Mercadão Municipal, em Campo Grande.
Até agora, não se sabe ao certo a razão de o presidente ter desviado por 450 milhas o destino da viagem. No Paraguai, há centenas de seguidores, autoridades brasileiras e paraguaias aguardando o presidente.
Bolsonaro vai ao Paraguai participar do lançamento da pedra fundamental da construção da ponte sobre o rio Paraguai que liga Porto Murtinho a Carmelo Peralta. Essa obra integra o chamado projeto da Rota Bioceânica.
Extraoficionalmente, Bolsonaro desguiou do trajeto até o Paraguai porque na região chove bastante, informação ainda não confirmada por autoridades que seguem o presidente.
Ana Paula Dias, que trabalha numa das bancas do Mercadão, disse ter servido tubaína e um pastel de queijo ao presidente. “Foi muito gratificante”, disse ela.
Já Ronábia Souza dos Santos, outra servidora do Mercado disse que Bolsonaro chegou por lá num momento “inesperado”.
“Eu estava fazendo um suco, foi tudo rápido. Não deu para tirar fotos, vai ficar na memória”, disse a trabalhadora, emocionada.
Daniel Amaral, assessor administrativo do Mercadão, disse que assim que soube que o presidente estava por lá acionou a segurança e pediu ajuda da Polícia Militar.
Amaral disse que o presidente tirou fotografias com simpatizante e logo seguiu até a lotérica que fica dentro do Mercadão.
“Ele comeu pastel, comprou um copinho do Palmeiras e foi na lotérica fazer uma fezinha e saiu, ficou uma meia hora”, afirmou o assessor.
O copo, na verdade, foi presente da dona da banca, que pediu para que o presidente escolhido um copo para presenteá-lo, e ele escolhidos um do time paulista.
Bolsonaro, na segunda metade dos anos de 1970, morou em Mato Grosso do Sul. Ele era tenente do Exército e, por três anos, atuou em Nioaque, onde, além de prestar serviço militar, também aventurou-se no plantio de 30 hectares do arroz. Neste ano, numa visita que fez a cidade de Terenos, o presidente recordou que “levou um azar danado” com sua lavoura. Por falta de chuva, disse ele, o “arroz morreu” e ele acumulou prejuízos.
Depois da ida no Mercadão, o presidente seguiu viagem para o município paraguaio.
Fonte: Correio do Estado – Por Celso Bejarano, Gabrielle Tavares, Glaucea Vaccari
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