Eletrônicos são usados como ‘iscas’ por golpistas na Black Friday

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Um estudo feito por um site especializado em compra e venda e uma plataforma de proteção de identidades digitais afirma que os eletrônicos são os produtos preferidos de golpistas na Black Friday. Os criminosos usam a desatenção das vítimas e as supostas ofertas-relâmpago para cometer uma série de golpes durante a data celebrada anualmente pelo comércio.

O levantamento constatou que os produtos mais visados pelos criminosos são os celulares, envolvidos em 43% dos golpes. Videogames e computadores completam a lista, com 14% e 11%, respectivamente. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os estados com o maior número de casos (56% se combinados).

O golpe mais aplicado na Black Friday é o de falso pagamento, que representa 64% das queixas. Esse crime se estabelece quando a pessoa paga um boleto que não está atrelado à loja na qual realizou a compra. Outra forma que os golpistas encontraram para fazer vítimas com esse golpe é enviando comprovantes de pagamento falsos e recebendo produtos sem fazer nenhum tipo de transação financeira.

Para a diretora de Produto e Operações da OLX, Beatriz Soares, os golpistas usam o dinamismo das ofertas na Black Friday para fazer vítimas, que muitas vezes são seduzidas pelas oportunidades imperdíveis.

“Um componente importante das compras da Black Friday é a agilidade, uma vez que as ofertas e estoques têm tempo determinado, o que faz com que as pessoas não se atentem a detalhes importantes, ficando mais expostas à ação dos golpistas.”

Soares recomenda que os internautas fiquem atentos às páginas que acessam, verificando sempre os links em que clicam e o domínio dos emails que recebem com ofertas e promoções.

Outro golpe comum durante a Black Friday é o roubo de dados pessoais, como CPF e informações bancárias, além dos próprios anúncios falsos com ofertas imperdíveis.

A maioria das vítimas são homens por volta dos 30 anos que fazem compras pelo celular. Segundo o levantamento feito pela OLX e pela AllowMe, a data traz um prejuízo estimado em R$ 1,3 milhão aos consumidores que caem nos golpes.

Em novembro, mês em que costuma ocorrer a Black Friday, há um aumento de 78% no uso de IPs de alto risco vinculados a ataques cibernéticos na comparação com outubro. “Isso demonstra que os fraudadores também acompanham as principais datas do varejo”, aponta o estudo.

Fonte: R7 – Por Lucas Ferreira, do R7

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