Envolvido em morte do advogado William Maksoud foge da prisão

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Com extensa ficha criminal, principalmente por tráfico de droga, rebeliões e assassinatos, José Cláudio Arantes, 64, o conhecido “Tio Arantes”, tido como membro do PCC, principal e mais temível facção criminosa brasileira, escapou na madrugada desta terça-feira (23) do Centro Penal Agroindustrial da Gamaleira, em Campo Grande. 

Embora a espaçosa lista corrida do prisioneiro, ele cumpria pena em regime semiaberto.

Tio Arantes é apontado como um dos implicados no assassinato do advogado William Maksoud, morto a tiros dentro do escritório, em abril de 2006, 15 anos atrás. 

O criminalista teria sido morto por determinação do comando do PCC, que lhe dera dinheiro para agir na transferência de um criminoso, tarefa não efetuada.

Autoridades do regime penal ainda não informaram de que maneira Tio Arantes sumiu da Gameleira.

Maior rebelião da Máxima

Em maio de 2006, pouco tempo depois do assassinato de William, integrantes do PCC e do Primeiro Comando de Mato Grosso do Sul (PCMS) entraram em confronto, que durou mais de 30 horas. 

Essa rebelião é considerada a maior do Presídio de Segurança Máxima do Estado. Ao menos 1,3 mil presos participaram do motim. Mulheres e crianças que estavam do presídio – era dia de visita – foram feitas reféns.

À época, um dos encarcerados foi decapitado e os presidiários exibiram a cabeça da vítima aos policiais que estavam do lado de fora da unidade. O registro fotográfico chegou a ser manchete do Jornal Correio do Estado no dia seguinte.

Fonte: Correio do Estado – Por Celso Bejarano

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