Sindicato nega greve, mas diz que apoiará se caminhoneiros decidirem parar em MS

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Caminhoneiros em todo o país avaliam aderir à greve nas rodovias, marcada para o dia 1º de novembro. A expectativa é que os trabalhadores do transporte rodoviário parem de rodar, em protesto aos altos custos dos combustíveis. Em Mato Grosso do Sul, ainda não há previsão de greve. O sindicato do setor afirma que se posicionou contra a manifestação, mas vai apoiar a categoria caso decidam parar. 

O presidente do Sindicam-MS (Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Mato Grosso do Sul), Osny Bellinati, afirma que até o momento a categoria se posicionou contra a paralisação. “A nossa informação, dos nossos companheiros autônomos, é de não fazer greve. Mas, do jeito que as coisas estão indo, temos que apoiar o lado que eles [caminhoneiros] forem”. 

Bellinati explica que a situação dos caminhoneiros ficou ainda mais complicada após a última alta dos combustíveis. Ele afirma que o preço do diesel causa aumento em diversos produtos e serviços. “Não é só o combustível. Aumenta a oficina mecânica, a borracharia e tudo que você for comprar, principalmente o supermercado. Estamos procurando, mesmo com esse aumento, repassar um pouco do valor do diesel para o frete”. 

O presidente do sindicato afirma que apesar das tentativas, as negociações são complicadas. No final, quem sai prejudicado não são só os caminhoneiros, mas todos os cidadãos, principalmente os mais pobres. “Se o país parar, quem sofre mais? Não é o rico. Eles não estão nem aí com a gente. Quem sofre é quem trabalha e leva o país nas costas, principalmente os autônomos”.

Greve em setembro

A última manifestação de caminhoneiros em Mato Grosso do Sul ocorreu no feriado da Independência, em 7 de Setembro. Os caminhoneiros participaram de manifestações e bloqueios nas rodovias de todo país em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Além de MS, pelo menos outros 10 estados registraram pontos de bloqueios de caminhoneiros bolsonaristas: SP, RJ, BA, GO, MA, MG, PA, RS, SC e TO. Em vários pontos, os manifestantes liberam a passagem de carros pequenos e veículos de emergência.

Fonte: Jornal Midiamax – Por Mylena Rocha

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